29 de maio de 2011

BULLYING | CIBERBULLYING





Vídeo de rapariga de 13 anos a ser agredida por duas adolescentes de 15 e 16 anos voltou a abrir feridas. Como enfrentar o bullying? Como reagir a tanta violência? Como explicar a passividade de quem observa? Como encarar o problema? Todos os intervenientes foram identificados e os pais da menor
já apresentaram queixa. 

 Sara R. Oliveira | 2011-05-27
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Pode ser um problema multiplicado tantas vezes quantas o meio permitir. Emails insultuosos. SMS difamatórios. São exemplos de agressões que praticadas de forma repetida podem ser consideradas atos de cyberbullying e estar a vitimizar qualquer jovem e criança.

Andreia Lobo | 2011-05-23

15 de maio de 2011

“Impuseram, à bruta, um sistema de classificação inqualificável”



Sara R. Oliveira | 2011-05-11
   
O professor Santana Castilho critica, sem rodeios, o estado da Educação no seu novo livro. A obra é lançada amanhã e, entre muitos assuntos, aborda a perda de autoridade dos professores e revela que 27% dos pacientes dos psiquiatras são docentes.

Santana Castilho, professor de Organização e Gestão do Ensino, vai direto ao assunto. Na sua opinião, a sociedade tem vindo, gradualmente, "a perder a noção que o sistema de educação serve pessoas". As suas ideias são apresentadas no livro O Ensino Passado a Limpo - Um sistema de ensino para Portugal e para os portugueses, editado pela Porto Editora e lançado amanhã. Uma crítica dura ao estado da educação no nosso país.

"Os professores perderam o poder porque se endeusaram políticas de falsa promoção de sucesso escolar, afogando-os em burocracias sem sentido, impeditivas do cumprimento da sua missão nobre: ensinar", refere nesta entrevista, sustentando que há uma crise de autoridade na escola.

O facilitismo e a indisciplina são, na sua perspetiva, os grandes problemas do Ministério da Educação. Aponta o dedo ao fabrico de resultados estatísticos imediatos, garante que tudo falhará se se continuar a reformar por decreto e defende a autonomia das escolas e a extinção das direções regionais de educação. "A vida dos docentes está submersa por papéis, processos, reuniões e práticas administrativas sem sentido, inúteis, ineficazes e doentiamente kafkianas", avisa no seu livro. E mais: os professores portugueses trabalham, em média, mais 83 horas por ano do que os colegas da OCDE.

"A síntese do que me preocupa é o próprio livro. Mas, se quiser uma síntese da síntese, dir-lhe-ei: temos, gradualmente, vindo a perder a noção que o sistema de educação serve pessoas."