2 de novembro de 2007

Comunicado da CONFAP - Estatuto do Aluno


Inclusão na escola versus Estatuto do Aluno

A CONFAP defende que as questões relacionadas com a disciplina devem ser tratadas pela comunidade escolar, não se devendo confundir mecanismos de assiduidade com o aproveitamento dos alunos. A CONFAP defende uma maior cultura de cooperação entre a escola e a comunidade, e deseja, desde já, que tal conceito seja implementado no quadro da produção da presente lei.

Para o efeito, a CONFAP manifesta-se disponível na procura comum de soluções com o objectivo de contribuir para suprir lacunas e melhorar a referida proposta da Assembleia da República de alteração do Estatuto do Aluno, quer as que eduquem o aluno para a responsabilidade e a disciplina, quer as que potenciem o sucesso escolar. Nesse sentido, numa perspectiva de cooperação, vai pedir reuniões aos sindicatos de professores, à CNPCJR e aos partidos políticos com assento na Assembleia da República.

A CONFAP tem vindo a defender, como posição fundamental, que a indisciplina, o insucesso e o abandono escolar só podem ser combatidos pela inclusão de todos os alunos, através de práticas educativas adequadas – nunca através de normas autoritárias e repressivas.

Consideramos de absoluta necessidade a criação, nos agrupamentos de escolas, de gabinetes de apoio ao aluno e à família, constituídos por equipas multidisciplinares – integrando professores, psicólogos e assistentes sociais e contemplando ainda a figura do mediador social, tal como previsto e já em aplicação em Paredes por dinamização dos Empresários Para a Inclusão Social, cuja iniciativa, metodologia e generalização vivamente apoiamos.

No que respeita ao novo regime de faltas, temos em conta a generosidade da proposta no sentido de se criarem normas e critérios que impeçam o abandono escolar e permitam, outrossim, que os alunos nestas circunstâncias sejam seguidos mais de perto e proactivamente dissuadidos de abandonar. Os alunos não são mercadoria que se abandona à sua sorte, mas, antes, seres humanos, a quem se deve apoiar e encaminhar no sentido de construção de um projecto pessoal de vida – desde logo por serem cidadãos que somente na escola poderão obter o conhecimento que os fará autónomos, realizados e livres; pessoas por quem nunca é demais lutarmos pelo seu êxito escolar e consequente integração social, condição fundamental para a existência de uma sociedade democrática e de plena cidadania.

Consideramos, assim, coerentemente, que o novo regime de faltas que se propõe, assim como o sistema de provas de recuperação, pecam por estarem insuficientemente fundamentados, necessitando de uma maior análise e ponderação, designadamente através de contributos dados pelos parceiros da comunidade educativa.

Quanto às questões em torno da badalada violência nas escolas, consideramos estarmos perante uma campanha cujos fins ainda não são totalmente claros, mas que podem ser apenas consequência de algum alarmismo público. Há 1,5 milhões de alunos, em cerca de 10 mil escolas, e não consta que ocorram batalhas campais e tiroteios nas escolas portuguesas. Há, de facto, casos concretos de indisciplina e de situações de “bullying”, mas as situações mais problemáticos estão sinalizadas e a serem alvo de medidas concretas e positivas, cujas boas práticas têm vindo a ser divulgadas pela própria comunicação social. Reafirmamos que a disciplina só se alcança através de boas práticas educativas levadas a efeito na Escola.

Em vez de, levianamente, se estigmatizar a escola pública, de se levantar a mera hipótese de se criminalizar crianças, como nestes últimos dias se ouviu, deve-se procurar, com seriedade, pôr em prática a Educação para a Responsabilidade, porque a Disciplina é um conceito referido a Valores.

O Conselho Executivo da CONFAP
Lisboa, 30 de Outubro de 2007

Ranking das Escolas 2007 do Público

Consulte o ranking das Escolas 2007 do jornal «Público», clicando na imagem.





26 de outubro de 2007

Novo sistema de avaliação de desempenho de professores aprovado pelo Governo

O Conselho de Ministros aprovou o projecto de decreto regulamentar que define os mecanismos indispensáveis para a aplicação do novo sistema de avaliação de desempenho dos professores.
O novo regime de avaliação, mais exigente e com efeitos no desenvolvimento da carreira, tem como principal objectivo a melhoria dos resultados escolares dos alunos e da qualidade das aprendizagens, proporcionando condições para o desenvolvimento profissional dos docentes, tendo em vista o reconhecimento do mérito e da excelência.
De acordo com estes princípios, a avaliação de desempenho tem como referência os objectivos e as metas fixados no projecto educativo e no plano anual de actividades dos agrupamentos e das escolas, podendo ainda considerar os objectivos definidos no projecto curricular de turma.
São ponderados, igualmente, os indicadores de medida previamente estabelecidos pelas escolas, nomeadamente quanto ao progresso dos resultados escolares esperados para os alunos e à redução das taxas de abandono escolar, tendo em conta o contexto sócio-educativo.
Os objectivos individuais da avaliação de desempenho são fixados por acordo entre os avaliadores e professor avaliado, com base numa proposta por este apresentada, no início do período em avaliação.
O sistema de avaliação de desempenho abrange os professores em exercício efectivo de funções, incluindo os docentes em período probatório e os contratados, bem como aqueles que se encontram em regime de mobilidade em organismos da Administração Pública, que são avaliados nesses organismos segundo as funções que aí exercem.
A avaliação dos professores titulares que exercem as funções de coordenadores do conselho de docentes e de departamento curricular é igualmente regulamentada, clarificando-se que estes docentes também são avaliados pelo exercício da actividade lectiva.
A avaliação realiza-se no final de cada período de dois anos escolares e reporta-se ao tempo de serviço prestado nesse período. Para tal, é necessário que os professores tenham prestado serviço docente efectivo durante, pelo menos, um ano escolar, independentemente do estabelecimento de ensino onde exerceram funções. Este tempo pode ser inferior no caso dos docentes contratados, realizando-se a avaliação no termo do contrato.
Os avaliadores, no âmbito deste processo, são os coordenadores dos departamentos curriculares e os presidentes dos conselhos executivos ou os directores. A prática lectiva dos coordenadores dos departamentos curriculares é avaliada por inspectores em termos a regulamentar.
A comissão de coordenação da avaliação de desempenho, a quem cabe validar as classificações de Excelente, de Muito Bom e de Insuficiente, é integrada pelos presidentes do conselho pedagógico, que assumem a coordenação, e por quatro outros membros do mesmo conselho com a categoria de professores titulares.

20 de outubro de 2007

Associação de Pais apresenta relatório e contas referentes a 2006/2007

Relatório de Actividades de 2006/2007

Nos termos habituais e face às especiais obrigações dos órgãos sociais da Associação de prestar contas perante os Pais e Encarregados de Educação, cumpre-nos informar que no mandato de 2006/2007, entre outras, foi possível realizar as seguintes actividades:

1. Conselho Pedagógico / Conselho Executivo:

- Posição sobre o possível constituição de novo agrupamento de Escolas na Batalha
- Acompanhamento nos processos de avaliação da qualidade das aprendizagens
- Apresentação de propostas para a melhoria das condições de segurança na Escola
- Sugestões para o plano de actividades do Agrupamento e para o plano curricular
- Posição sobre a constituição de turmas e relativa ao encerramento de escolas
- Apoio a projectos do Agrupamento, realizados no âmbito do dia mundial da criança
- Apoio à festa de encerramento do ano lectivo
- Participação na Assembleia de Escola e demais iniciativas do Agrupamento

2. Projectos da Associação de Pais:

- Realizamos com sucesso a Festa de Natal para as crianças
- Editamos o boletim informativo, como instrumento de divulgação da Escola
- Colaboramos com a Câmara na realização da Feira dos ATL’s.
- Colaboramos com a FERLEI na realização de inquéritos aos Pais e demais acções
- Participamos nas acções do Município e nas reuniões do Conselho de Educação
- Realizamos Assembleias Gerais de Pais e Encarregados de Educação

Numa palavra, procuramos dignificar o Agrupamento, incrementar o papel dos Pais e Encarregados de Educação na Escola e sobretudo procuramos melhorar as condições de educação dos nossos filhos.

3. Contas Ano Lectivo 2006/2007:


A DIRECÇÃO DA APEEAECB

24 de agosto de 2007

Comunicado da Direcção - Encerramento de Escolas

A Direcção da Associação de Pais e Encarregados de Educação dos Alunos do Agrupamento de Escolas da Batalha (APEEAAEB) ao tomar conhecimento da decisão unilateral e extemporânea da Direcção Regional de Educação do Centro (DREC) em propor a suspensão imediata de mais três escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico no Concelho da Batalha para o ano escolar de 2007/2008, decidiu tornar público a seguinte posição:

- Considerando que o processo de requalificação da rede do 1º Ciclo do Ensino Básico (CEB) para o ano escolar de 2007/2008 foi matéria de inúmeras reuniões com a DREC e demais parceiros da rede educativa, ficando claramente acordado e assumido pela DREC quais as escolas do 1º CEB que seriam suspensas;

- Considerando também que em observância aos princípios de correcto relacionamento institucional e critérios de natureza pedagógica definidos pelo próprio Ministério da Educação, nomeadamente quanto ao compromisso assumido de não encerramento de escolas sem que os novos Centro Educativos propostos estivessem em funcionamento;

- Considerando ainda que é absolutamente incompreensível e contrário à adequada organização da vida das escolas e à regularidade do seu funcionamento, a decisão de encerramento de escolas quando todo o processo de organização de turmas e afectação de recursos já se encontra concretizado, nos termos do Despacho de 11 de Junho de 2007 do Secretário de Estado da Educação;

- Considerando por último que é do conhecimento da DREC que as escolas de acolhimento do Reguengo do Fetal e Escola Sede da Batalha, não reúnem quaisquer condições para a recepção condigna de todas as crianças deslocadas, suscitando inclusive novos problemas de instalações e ao nível dos meios pedagógicos essenciais a um ensino que se pretende de qualidade.

São razões por que a Direcção da Associação de Pais do Agrupamento entende como inaceitável e prepotente a proposta agora preconizada pela DREC para encerramento de mais Escolas do 1º CEB no Concelho da Batalha, em particular as Escolas do 1º CEB de Alcanadas e Garruchas.

Acresce que no caso da Escola de Alcanadas, a título de exemplo, registam-se 16 inscrições de alunos e com possibilidades de atingir 18 inscrições, número mais do que suficiente para garantir a sua manutenção nos termos dos critérios amplamente difundidos pela Senhora Ministra da Educação.

São também razões que motivam o nosso veemente apelo à DREC e demais responsáveis pela gestão da rede escolar que reconsiderem esta decisão, por tratar-se de uma opção sem sentido e extemporânea, colocando gravemente em causa os níveis mínimos aceitáveis para qualidade pedagógica dos alunos.

A Associação de Pais tudo fará para contrariar esta decisão unilateral e sem fundamento da DREC e de imediato irá recorrer para todos os organismos tutelares e com responsabilidades na organização do processo educativo.

Batalha, 24-08-2007

A Direcção da Associação de Pais e Encarregados de Educação dos Alunos do Agrupamento de Escolas da Batalha (APEEAAEB)

Município da Batalha opõe-se face ao encerramento de Escolas no Concelho

Em ofício dirigido à Directora Regional de Educação do Centro, o Presidente da Câmara da Batalha, António Lucas, manifesta-se contra o encerramento das duas escolas básicas que o Ministério da Educação pretende encerrar no Concelho da Batalha no próximo Ano-Lectivo, designadamente Alcanadas e Garruchas.
António Lucas adianta no documento que “ficou acordado o encerramento da Escola do Casal do Relvas, mas foi perfeitamente esclarecido que discordávamos frontalmente de qualquer outro encerramento, em virtude de não se encontrarem minimamente salvaguardadas as condições pedagógicas, técnicas e humanas para o encerramento de qualquer outra escola”.
O Edil explica que a base deste entendimento, ficou a dever-se ao facto de Autarquia e Ministério da Educação considerarem que as escolas de acolhimento nesta fase, não reúnem as condições globais mínimas para os alunos, posição de resto consubstanciada na Carta Educativa da Batalha aprovada pelos órgãos municipais e homologada pelo Secretário de Estado da Educação.
Face à posição agora assumida pela Directora Regional de Educação do Centro, António Lucas adianta que o Município da Batalha não tem condições para o fornecimento de refeições nem o assegurar dos transportes a estes alunos e que a solução para ultrapassar estas dificuldades passa pela construção do Centro Educativo, já com parecer favorável do Ministério da Educação, estando o seu financiamento dependente de fundos a obter via Poder Central ou através do QREN.

Fonte: http://www.cm-batalha.pt/

21 de junho de 2007

Festa de Encerramento do Ano Lectivo

O Agrupamento de Escolas da Batalha em colaboração com a Associação de Pais, realiza a tradicional festa de encerramento do ano lectivo 2006/2007 a decorrer no próximo dia 22 de Junho pelas 21,15h na Praça Mouzinho de Albuquerque. Os alunos são uma vez mais o motivo central desta iniciativa e os protagonistas na apresentação de um espectáculo musical.
A festa de final de ano lectivo conta com o apoio da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia da Batalha que assim se juntam neste importante evento.
Convidam-se todos os pais e encarregados de educação a participarem neste evento e a população em geral.

Dia Mundial da Criança

O Agrupamento de Escolas da Batalha comemorou o Dia Mundial da Criança, no passado dia 1 de Junho, com inúmeras actividades para as crianças. Em colaboração com a Câmara da Batalha os alunos do 1º e 2º ciclo do ensino básico assistiram a sessões temáticas de cinema no Auditório da Batalha e participaram em actividades lúdicas. Os alunos do pré-escolar participaram numa acção nas grutas da Moeda (São Mamede), organizada pelos respectivos docentes. Esta iniciativa contou com a colaboração da Associação de Pais e Encarregados de Educação e pautou-se por um enorme sucesso. As crianças do pré-escolar divertiram-se em contacto com a natureza e a iniciativa culminou com um lanche muito animado.

As Grutas da Moeda foram descobertas em 1971 por dois caçadores que ao perseguir uma raposa depararam-se com uma galeria, a Sala do Pastor, repleta de formações calcárias. Durante dois meses foram escavando estreitas fendas, desvendando pouco a pouco as outras salas e galerias que hoje se incluem na Gruta da Moeda. As grutas possuem uma extensão visitável de 350 metros, atingindo uma profundidade de 45 metros.
Visite aqui as grutas da moeda http://www.grutasmoeda.com/

21 de abril de 2007

Visitas de Estudo do Agrupamento à Quinta Pedagógica da Conraria e ao Teatro da Casa do Artista e ao Museu Nacional dos Coches

O Conselho de Docentes da Batalha promove visita de estudo dos alunos do 1º ciclo, a realizar no próximo dia 7 de Maio de 2007, à Quinta Pedagógica da Conraria, em Coimbra. A Quinta Pedagógica está inserida na Quinta da Conraria, propriedade da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra. Desenvolve actividades lúdico-pedagógicas, que proporcionam, às crianças, jovens e adultos, o convívio com o que é essencial à vida do homem – o campo, os animais, as tradições rurais, as festividades – permitindo-lhes conhecerem-se melhor através da partilha de experiências. Nas visitas guiadas à Quinta Pedagógica, as crianças, jovens e adultos participam em actividades relacionadas com a vida numa quinta: preparação dos terrenos, sementeiras, colheitas; tratamento e observação de animais domésticos, sua relação com o ambiente, modo de vida e alimentação.
O Conselho de Docentes da Faniqueira realiza uma visita de estudo no dia 15 de Maio de 2007, ao Teatro Casa do Artista e ao Museu dos Coches. http://www.museudoscoches-ipmuseus.pt/

Câmara aprova a instalação de telheiros nas Escolas Primárias de S. Mamede, Golpilheira e Faniqueira

A Câmara Municipal da Batalha aprovou na sua reunião de 5 de Abril de Abril de 2007 a construção de novos telheiros nas escolas do 1º ciclo de São Mamede, Golpilheira e Faniqueira. Num investimento superior a 25 mil euros, a Câmara da Batalha aposta na melhoria das condições de ensino nas escolas do Concelho e procura corresponder às necessidades mais urgentes ao nível das instalações educativas. Trata-se de uma preocupação manifestada pelos pais e professores, sobretudo ao nível da protecção das crianças nos períodos de recreio e lanche. A instalação de telheiros em outras escolas encontra-se em estudo pela Câmara.