24 de junho de 2012

12 mil alunos tomaram pequeno-almoço grátis na escola na última semana de aulas


Experiência-piloto será alargada a todas as escolas no próximo ano lectivo.

Na última semana de aulas, 12 mil alunos puderam tomar o pequeno-almoço na escola, sem pagar. O projecto-piloto, que se estenderá a todo o País já em Setembro, arrancou em 120 agrupamentos de escolas das cinco direcções regionais de educação.

“Esta fase [que terminou a 15 de Junho] teve como objectivo testar a logística do processo, para que este programa que disponibiliza um reforço alimentar a alunos em situação de carência possa arrancar em escolas de todo o país no início do próximo ano lectivo”, explicou hoje o Ministério da Educação e Ciência, em comunicado de imprensa.

A identificação dos alunos que receberam o reforço alimentar, nesta fase experimental, foi feita pela respectiva escola, com o apoio do professor titular e de cada director de turma.

Há mais alunos a passar fome

“Na opinião dos responsáveis da maioria das escolas envolvidas na experiência, o número de alunos com carências alimentares e a necessitar de apoio tem vindo a aumentar”, avança o ministério de Nuno Crato.

O “Programa Escolar de Reforço Alimentar” tem como principal objectivo dar “resposta a situações de carência alimentar entre os alunos”, mas também pretende “conciliar esse objectivo com a educação para os hábitos alimentares saudáveis e alertar para a importância do pequeno-almoço para as crianças e jovens”.

A distribuição de refeições nas escolas só foi e será possível graças ao acordo estabelecido entre o Governo, as autarquias (para a distribuição), sete empresas do sector alimentar, cuja identidade só agora foi revelada – Auchan, Compal+Sumol, Danone, Lactogal, Nestlé, Pingodoce e Sonae – e uma empresa de transportes – Luís Simões, SA.

14 de junho de 2012

Razia nos resultados de Matemática no 4.º e no 9.º ano

Educação: Razia nos resultados de Matemática no 4.º e no 9.º ano

13.06.2012 - Por Clara Viana, in Público

O desastre anunciado está confirmado. A média dos alunos do 9.º ano no teste intermédio de Matemática, realizado em Maio passado, ficou-se nos 31,1%, segundo dados disponibilizados ontem ao PÚBLICO pelo Gabinete de Avaliação Educacional (Gave), o organismo do Ministério da Educação e Ciência (MEC) responsável pela elaboração dos exames.

4 de junho de 2012

REORDENAMENTO REDE ESCOLAR | ENCERRAMENTO ESCOLAS BATALHA (REUNIÃO CONSELHO MUNICIPAL EDUCAÇÃO)

EB1 Torre
Na sequência da posição tomada pela A Pais, relativamente ao reordenamento da rede escolar, o Conselho Municipal da Educação foi convocado para o dia 04 de Junho, entre outros assuntos, auscultar a posição dos membros deste Conselho no que concerne ao encerramento dos establecimentos de ensino para o próximo ano lectivo, conforme orientações do Ministério da Educação/ DREC. Estas orientações de resto visavam o encerramento das escolas do 1º Ciclo do Casal Vieira e Torre, sendo que nesta localidade colocava-se em risco imediato a continuidade do Jardim de Infância local, não só pelo facto de ter menos de 20 crianças como também por questões de racionalidade de recursos humanos e financeiros. Se por um lado a escola do 1º CEB de Casal Vieira terá como opção o nóvel Centro Educativo de S Mamede, no caso da Torre, a sede de freguesia no Reguengo do Fétal não possui condições para que possa acolher mais uma turma, da Torre, sem que para o efeito sejam efectuadas obras de melhoramento, o que acontecerá durante este e o próximo ano , para que seja possível iniciar com melhores condições já no ano lectivo 2013/2014. Relativamente ao Jardim de Infância, com o encerramento da Escola do 1º CEB da Torre, o Reguengo do Fétal deixará de ter oferta pública neste sector, tendo como única alternativa O Trevo(IPSS), agregado ao Centro Paroquial de Assistência do Reguengo do Fétal.

1 de junho de 2012

Governo quer multar pais de alunos indisciplinados

Redução dos apoios sociais é outra das sanções previstas para os encarregados de educação na proposta para o novo estatuto do aluno.

Isabel Leiria e Joana Pereira Bastos
(www.expresso.pt)  31 de maio de 2012

A proposta para o novo estatuto do aluno, aprovada hoje em conselho de ministros, prevê que os pais de alunos faltosos ou indisciplinados possam ser punidos pelo comportamento dos filhos através do pagamento de multas ou da redução dos apoios sociais.

De acordo com a proposta, que terá ainda de ser discutida e aprovada no Parlamento, as escolas passarão a ter de comunicar obrigatoriamente à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco ou ao Ministério Público sempre que o aluno, depois de ultrapassar o limite de faltas, continuar a não ir às aulas ou tiver uma suspensão superior a cinco dias. Nestes casos, os encarregados de educação poderão ter de frequentar programas de "educação parental", por exemplo.

As famílias mais carenciadas, cujos filhos são apoiados pela Ação Social Escolar, poderão perder os apoios relativos à compra de manuais escolares, em substituição do pagamento da multa.

Já os alunos poderão ser obrigados a reparar e indemnizar os danos causados na escola ou às pessoas. Filmagens e difusão de vídeos ou fotos captados sem autorização no estabelecimento de ensino terão de ser punidos.

Trabalho comunitário

Para reforçar a autoridade dos professores, o diploma alarga de um para três dias a possibilidade de o diretor suspender um aluno, sem ter de abrir um processo mais formal, bastando, para isso, a audição do estudante ou do encarregado de educação, no caso daquele ser menor.

O Governo quer ainda tornar mais rígido o atual regime de faltas. Se um aluno é expulso da sala de aula, terá obrigatoriamente marcação de falta injustificada. Até aqui, cabia ao professor a decisão de assinalar ou não essa falta. Também os atrasos e o esquecimento do material escolar vão ser equiparados às faltas de presença.

A proposta põe fim à realização obrigatória de planos individuais de trabalho - que contemplavam provas avaliadas pelos professores - por parte dos alunos faltosos. Caberá à escola decidir quais as medidas a aplicar a estes estudantes, que poderão passar por "tarefas socialmente úteis" para a escola ou para a comunidade, após o período de aulas.

O novo "Estatuto do Aluno e Ética Escolar" confirma o agravamento das penas em 1/3 em relação a crimes praticados contra professores.