8 de novembro de 2015

O PULSAR DA EDUCAÇÃO

A cada início de ano letivo a ansiedade apodera-se de nós, enquanto encarregados de educação, já que se inicia também um rol de preocupações subjacentes à vida escolar dos nossos filhos. Mas, não me refiro a esse conjunto de preocupações, afinal de contas é a principal senão única tarefa a que estão acometidos, refiro-me a todo um conjunto de inquietações que nos aumentam as palpitações cardíacas, pela dinâmica dos tempos, que nos obriga estar desligados por tempo demasiado longo, confiando-os à guarda da nossa escola. É certo e sabido que a escola está estruturada para proporcionar todas as competências em matéria escolar, reservada que está a educação ao seio familiar, no sentido de dotar e formar os nossos educandos, preparando-os para uma vivência social e laboral num MUNDO cada vez mais competitivo.
Se o objetivo do percurso escolar é dotá-los de competências que os tornem ao mesmo tempo cidadãos mais responsáveis, há fatores externos à aprendizagem que ao longo desse mesmo percurso escolar os testam e os desafiam, e é neste ponto que a palpitação aumenta. Não que a escola não seja um local seguro, mas tal como a dinâmica das nossas vidas, enquanto pais e/ou encarregados de educação, também os desafios que se colocam à própria escola, enquanto estrutura orientada também por estímulos que, tal como aos encarregados de educação e aos próprios alunos, poder-se-ão tornar perniciosos ao objetivo principal, num tempo em que cada vez mais necessitamos TODOS de estar mais ATENTOS e VIGILANTES.


 A. Pais Batalha ( in Jornal O Alfabeto - Novembro 2015)

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